ConteúdosDicas e TutoriaisComo usar o neuromarketing em seus projetos de web design

Como usar o neuromarketing em seus projetos de web design

O neuromarketing é um campo de estudo um tanto recente, que une a neurociência ao marketing e, através de diversos exames e análises, busca compreender a decisão de compra do cliente.

Quais partes do cérebro são ativadas, quais sentimentos o produto traz e quais cores estão ligadas a esses sentimentos são apenas alguns dos pontos estudados pelo neuromarketing.

Agora você deve estar pensando “se esse é um blog de web design, por que vou ler sobre neurociência e marketing?”.

E a resposta é simples: você, como web designer, cuida do primeiro passo do seu cliente no marketing, ou seja, a criação de um site atraente, persuasivo e convincente para o público.

Nisso, tem uma pitada de neuromarketing, como você pode conferir no decorrer do artigo.

Quer entender melhor? Continue com a gente e descubra como usar o neuromarketing em seus projetos de web design.

Boa leitura 🙂

O que é o neuromarketing

O neuromarketing é um campo de estudo um tanto recente que, ao juntar a neurociência e o marketing, busca compreender a jornada e decisão de compra do consumidor.

Por meio de exames conhecidos da neurologia, como as tomografias, são analisados os cérebros de alguns consumidores, para entender o que está por trás de cada compra.

Por exemplo, analisa-se o que o cliente sente ao experimentar um produto, quais áreas do cérebro são ativadas, quais sentimentos são trazidos, quais cores tem relação com esses sentimentos, quais palavras ou lembranças aguçam o desejo, dentre vários outros testes.

Mas isso nos testes e estudos, lá com os neurocientistas.

Para nós, web designers, o importante são os resultados e dados obtidos por essa pesquisa, afinal, é com base neles que podemos criar projetos de web design mais segmentados e persuasivos.

Case de sucesso do neuromarketing

Antes de irmos ao “como usar o neuromarketing”, deixe a gente contar um case de sucesso dessa ferramenta, para deixar claro o quanto é importante utilizá-la da criação de sites até a divulgação de propagandas da marca.

Você com certeza conhece as marcas de refrigerante Pepsi e Coca Cola e, também, deve saber da grande rivalidade que existe entre elas.

Para provar a importância de uma boa estratégia de neuromarketing, foi feito um estudo usando as bebidas das duas marcas. 

Nesse estudo, algumas pessoas foram convidadas a, primeiro, provar dois copos de refrigerante, sem saber de qual marca e sinalizar qual o melhor.

Neste teste, as preferências ficaram bem equivalentes entre a Coca Cola e Pepsi.

Já no segundo teste, os participantes novamente provaram os refrigerantes mas, depois, os pesquisadores disseram de qual marca era a bebida.

No segundo teste, a Coca Cola se mostrou a preferida, mesmo tendo uma formulação parecida com a da Pepsi.

E ao analisar o por que dessa preferência, os cientistas perceberam que, ao ouvir que o refrigerante era Coca Cola, algumas regiões específicas do cérebro dos participantes eram ativadas, o que não acontecia com a Pepsi.

Partes ligadas a lembranças, bons sentimentos, sensações de pertencimento, sede e várias outras.

Por que? Por que a Coca Cola investe muito para que isso aconteça.

Ela trabalha o neuromarketing ao usar o vermelho, uma cor ligada a sentimentos fortes e à fome, ao fazer suas propagandas de Natal com a família e amigos reunidos e com pessoas tomando a bebida para se refrescar.

Para resumir, o sabor de ambos os refrigerantes é parecido, mas, por usar o neuromarketing, a Coca Cola se torna mais prazerosa e desejável.

Como usar o neuromarketing no web design

Bem, depois desse baita case de sucesso, podemos começar a entender como usar o neuromarketing no web design.

De forma geral, ele é utilizado para construir uma boa interface do usuário (UI) e para oferecer uma melhor experiência ao usuário (UX).

E, além de ser a base para construir a UI e UX, o neuromarketing pode ser utilizado no web design da seguinte forma:

  • Com textos divididos em parágrafos curtos, tópicos e similares, para quebrar a leitura e torná-la mais prazerosa;
  • Com layouts e páginas mais minimalistas, sem exageros ou ícones a toa que causam confusão e poluição visual (o que melhora a velocidade do site);
  • Uso de cores que tenham a ver com a marca e seu segmento e, ao mesmo tempo, despertem as emoções desejadas no visitante e o estimulem à compra;
  • Uso de fontes adequadas ao segmento e público;
  • Conteúdo e páginas com boa escaneabilidade, tornando a navegação mais fácil, agradável e simplificando a compreensão do assunto abordado.

Essas ações simples compõem o básico do neuromarketing na criação de sites, mas, apesar de “básico”, já faz uma grande diferença nos resultados dos seus clientes.

Para entender melhor o conceito de neuromarketing, conferir mais alguns pontos sobre onde usá-lo e conseguir bons argumentos para oferecer um site ainda melhor para seus clientes, confira também este artigo.

E aí, agora você sabe como usar o neuromarketing em seus projetos de web design?


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