Metaverso: Entenda do que se trata e as expectativas sobre ele

O Metaverso, promessa do CEO do Facebook para os próximos anos, é um conceito que muito tem sido discutido nos últimos meses mas, ao contrário do que pode-se pensar, não é algo tão distante e totalmente inovador.

O chamado Metaverso refere-se à possibilidade de acessar um tipo de realidade paralela, ficcional em alguns casos e que oferece a experiência de imersão ao usuário.

Tecnicamente, o Metaverso não é algo real, mas a intenção é oferecer uma sensação de realidade, de estar de fato em um lugar ou com determinadas pessoas, mesmo que fisicamente isso seja praticamente impossível.

Esse termo, suas aplicações e expectativas passaram a ser debatidas quando Mark Zuckerberg, CEO da atual Meta – responsável pelo Facebook, WhatsApp e várias outras plataformas – anunciou seus planos de tornar o então Facebook uma empresa do Metaverso em até 5 anos.

Mas, ao contrário do que muitos imaginam, o conceito surgiu há algumas décadas, no livro Snow Crash e, em determinadas proporções, já faz parte de nossa realidade.

Entenda agora do que se trata o Metaverso e quais as expectativas sobre essa tendências. Boa leitura!

O que é o Metaverso, afinal?

O Metaverso tem sido definido como um universo virtual, no qual as pessoas, por meio de seus avatares, poderão interagir entre si, fazer compras, marcar encontros, trabalhar, jogar e, basicamente, fazer quase qualquer coisa que possa ser feita no mundo real.

Essa forma do Metaverso, considerada a “próxima etapa” da Internet ou, até mesmo uma Internet em 3D , ainda é um tanto utópica, mas, a seu modo, o universo digital já existe e está presente na vida de uma certa quantia de pessoas.

Aqueles que jogam usando óculos de realidade virtual ou, até mesmo, usam esses óculos para simular uma visita a determinados locais ou pessoas, em um determinado grau já estão interagindo no Metaverso. 

A diferença dessas experiências já existentes e as que se esperam para o futuro Metaverso está na intensidade da imersão.

Pense por exemplo que, por meio de um óculos de realidade virtual, atualmente, você pode simular uma conversa com um ídolo seu. No futuro, espera-se que essa conversa seja real, com cada pessoa em sua casa – ou qualquer outro lugar – e seus avatares se encontrando no universo virtual.

Usamos aqui o exemplo da realidade virtual, mas é importante deixar claro que, apesar das possíveis semelhanças, Metaverso e RV não são sinônimos.

A RV usa de sistemas computacionais para criar ambientes que “enganam” os sentidos para causar a imersão e, num futuro, ela será uma parte importante do universo digital, mas apenas uma parte e não ele todo.

Expectativas sobre o Metaverso

A maior expectativa é que, dentro de alguns anos, possamos interagir e realizar atividades no Metaverso da mesma forma que faríamos no mundo real.

Seguindo um exemplo do próprio Zuckerberg, espera-se que, por meio de plataformas compatíveis, um avatar possa comprar um bilhete, ir ao cinema e, na saída, comprar um livro. Depois disso, esse avatar pode sair de um aplicativo, entrar em outro e, nesse segundo, emprestar o livro a um amigo.

Todos os itens deste exemplo são virtuais, claro. Seu avatar poderá comprar o ingresso do cinema, passagens e livros virtuais usando criptomoedas.

Além de Zuckerberg, outros nomes de grande importância já manifestaram suas expectativas sobre o Metaverso.

Bill Gates, por exemplo, aposta que em dois ou três anos todas as reuniões que, atualmente são feitas online, em 2D, passarão a ser realizadas no Metaverso, em um espaço tridimensional com imagens virtuais.

Atualmente, as opiniões sobre o assunto são bem divergentes, mas isso pode ser justificado, principalmente, pelo fato de que não há muita informação concreta sobre ele. Tudo que se tem dito e imaginado sobre o Metaverso são projeções, especulações que, apesar de um bom embasamento, ainda tem um bom caminho a percorrer até se tornar um fato.

E você, o que pensa do Metaverso?

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