O neuromarketing, área de estudo que une o marketing e a neurociência, é um conceito que busca entender todo o processo de tomada de decisão de compra pela análise da atividade cerebral e respostas emocionais.
Parece estranho, não é? Monitorar o que o consumidor pensa e como seu cérebro reage a uma compra para direcionar de forma mais eficaz suas estratégias.
Mas acredite, essa é uma forma extremamente eficiente de colocar o consumidor no centro de suas estratégias, como se busca no Inbound Marketing e no Marketing 3.0.
Ainda parece confuso? Não se preocupe!
Neste artigo, te contaremos o que é o neuromarketing, como ele funciona, por que utilizá-lo e, ainda, algumas dicas para aplicar o neuromarketing na produção de conteúdo da sua empresa.
Continue a leitura e descubra tudo sobre esse conceito!
O que é neuromarketing
O neuromarketing é um campo de estudo um tanto recente que une o marketing com a neurociência e busca, a grosso modo, entender como o cérebro reage a estímulos no processo de compra.
Como se faz isso? Através das tecnologias e ferramentas avançadas que a neurociência conta, tais como a tomografia cerebral e ressonância magnética.
Através desses exames, são identificadas as reações geradas no cérebro a partir de determinados estímulos e é medida a dilatação da pupila, resposta muscular e temperatura da pele do paciente/consumidor também a partir de certos estímulos.
Já ouviu a expressão “O corpo fala”?
Então, pense que o neuromarketing busca ouvir o que o corpo está falando, interpretar essa fala para entender qual sua motivação e entender como usar isso para potencializar os resultados do marketing, consequentemente, vendendo mais e melhor.
Como funciona o neuromarketing
Além de entender o que é, também precisamos compreender como funciona o neuromarketing, para que a ideia de “ler os pensamentos” do seu público pareça menos estranha e para conseguirmos aplicar esse conceito corretamente.
Então, vamos lá.
O neuromarketing funciona a partir dos princípios básicos do funcionamento do cérebro humano e sobre a Teoria do Cérebro Trino, que divide o cérebro em três partes.
Essas três partes são:
Cérebro reptiliano
Cérebro reptiliano, ou cérebro instintivo, é a parte responsável pelos reflexos das emoções primitivas e por acionar nossos instintos de sobrevivência, como fome, sono e segurança.
Cérebro Límbico
Já o cérebro límbico é responsável por emoções mais complexas, controlar os 5 sentidos e, também, responsável pela memória e armazenamento de informações.
Neocórtex
Por fim, o neocórtex, onde estão os lobos cerebrais, que são responsáveis por nossas interações sociais, pela capacidade de pensar de forma racional e abstrata e, também, pela criatividade.
“Ok, mas como isso me ajuda a melhorar meu marketing?”
Através dos exames que citamos anteriormente, é possível identificar se sua propaganda força o consumidor a pensar antes de compreender a mensagem ou se as regiões mais instintivas são acionadas.
Com base nisso, é possível traçar uma estratégia que estimule uma área em específico para gerar a impressão desejada.
Entende agora como conhecer essas partes do cérebro ajuda no marketing?
Neuromarketing na prática
Na teoria, o neuromarketing analisa as respostas cerebrais aos estímulos para traçar estratégias mais efetivas, não é?
Mas e na prática? O que é feito? Quem usa o neuromarketing?
Um exemplo simples de quem usa o neuromarketing é a famosa marca de refrigerante Coca Cola.
A Coca Cola usa o neuromarketing de uma forma tão eficaz que, em um estudo feito utilizando o refrigerante e seu principal concorrente, a Pepsi, os participantes mostraram mais respostas positivas e em determinadas partes do cérebro ao beberem de um copo sinalizado como Coca Cola, mesmo quando a bebida era da Pepsi.
Isso porque a Coca Cola utiliza cores que despertam sentimentos intensos e faz toda sua publicidade baseada em momentos alegres, com pessoas queridas, trazendo sensação de pertencimento e familiaridade.
A composição química de ambos os refrigerantes é quase a mesma, mas a Coca Cola se torna mais saborosa ao despertar sensações que praticamente todos almejam.
Por que usar essa estratégia na sua marca
Usar o neuromarketing a favor da sua marca pode trazer uma série de benefícios e melhorar suas estratégias de marketing e vendas, tornando-as mais efetivas e rentáveis.
Abaixo, veja alguns motivos para usar o neuromarketing na sua empresa:
Melhora a tomada de decisão
O neuromarketing busca levar o consumidor a perceber a dor que tem e deve ser solucionada e, para aqueles que já a perceberam, levar a tomar a decisão de compra com dados profundos e assertivos.
Isso melhora a decisão de compra do seu cliente e agrega mais valor à sua solução.
Ações de marketing mais eficientes
Contando com os recursos da neurociência e os dados apresentados nos estudos, é mais fácil desenvolver ações de marketing mais eficientes.
Isso porque, ao saber como despertar desejo e quais desejos despertar, as ações se tornam mais rentáveis, geram menos desperdício e poupam mais tempo da sua equipe.
Soluções mais adequadas ao cliente
Além de possibilitar ações mais eficientes, o neuromarketing possibilita, ainda, o desenvolvimento de soluções mais adequadas ao cliente.
Afinal, sabendo quais sensações levam o cliente a tomar uma decisão de compra, o que desperta seu interesse e quais dores ele tem sem saber, permite desenvolver soluções adequadas e de maior valor.
Lucros mais expressivos
A soma de ações de marketing bem sucedidas, soluções com muito valor agregado e personalizadas para seu público e uma tomada de decisão orientada por emoções gera, como resultado, lucros mais expressivos.
O investimento no neuromarketing retorna quando sua marca passa a usá-lo e a colher todos os benefícios dessa ferramenta.
Neuromarketing na produção de conteúdo
Para encerrar, vamos falar sobre como aplicar o neuromarketing na sua empresa – e, o melhor, sem necessariamente investir uma fortuna em estudos de neurociência.
É possível começar a usar o neuromarketing com estratégias e ações mais simples, baseadas em estudos bem sucedidos que servem de norte para suas tomadas de decisão.
Uma das formas de começar a utilizá-lo sem investimentos tão expressivos é aplicar estratégias de neuromarketing na produção de conteúdo, com ações como as que listamos abaixo:
Conteúdos simples
O primeiro passo para usar o neuromarketing na produção de conteúdo é criar conteúdos simples, para facilitar o entendimento e aumentar a curiosidade do público.
A linguagem deve ser clara e é importante usar exemplos, reais ou imaginários, para tornar tudo mais fácil de se entender.
Apele para as emoções
Apelar para as emoções do leitor também é interessante.
As emoções mais comuns sentidas na leitura dos conteúdos mais acessados da internet são temor, humor e diversão.
E, “temor”, nesse caso, quase sempre se refere ao reconhecimento do problema na jornada de compra.
Então, ao produzir conteúdo, saiba quais emoções devem ser trabalhadas.
Foco em uma pessoa
O foco na pessoa é mais uma estratégia simples de neuromarketing.
Produzir conteúdos que atendam a uma necessidade, tirem uma dúvida e tragam vantagens à sua persona é uma forma de gerar reconhecimento e trazer o leitor para mais perto da sua marca.
Ufa! Esse foi longo, não é? Mas agora você sabe o que é o neuromarketing e como aplicá-lo na sua empresa.
E, se colocar tudo isso em prática parece um desafio, saiba que contar com uma agência especializada pode ser a solução.
Na Alpinista Digital, você encontra as soluções ideais para sua empresa se posicionar na internet – inclusive as ações de neuromarketing na produção de conteúdo.
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