Conheça 12 principais fatores de ranqueamento do Google
Os fatores de ranqueamento do Google, atual maior buscador do mundo, são, em sua maioria, uma incógnita.
Isso porque a lista de fatores utilizados para rastrear, indexar e ranquear os conteúdos passa dos 200 itens. Isso mesmo, são mais de 200 fatores de ranqueamento!
Mas, apesar da maioria deles continuar desconhecida, o próprio Google faz a gentileza de divulgar e ressaltar quais são os principais, ou seja, aqueles com maior impacto nos resultados do ranking.
E, quando você é um web designer, entender esses fatores – mesmo que apenas os principais – faz total diferença no resultado de suas entregas.
Entender os fatores de ranqueamento do Google te ajuda a criar sites otimizados, com boas estratégias e potencial para se posicionarem bem no buscador e, também, para atender às necessidades do público-alvo deste site.
Por isso, preparamos este artigo, onde listamos os principais fatores de ranqueamento do Google. Bora conferir quais são eles?
Boa leitura!
Principais fatores de ranqueamento do Google
1. Pagerank
Para começar, o pagerank, uma das métricas mais antigas do Google. Esse fator de ranqueamento dá uma nota de 0 a 10 para a autoridade das páginas a partir de suas palavras-chave.
As notas eram dadas com base na quantidade e qualidade dos links recebidos por uma página, mas, como o número de páginas com links falsos ou de má qualidade só subia, o Google parou de divulgar o pagerank em 2016.
Mas, apesar de não divulgada, essa métrica ainda é utilizada pelo Google.
2. Domain authority
O Domain authority, ou autoridade do domínio, funciona quase como o pagerank, mas, ao invés de analisar a autoridade de cada página, analisa o domínio todo.
Um detalhe importante é que ambos, domain authority e pagerank, não são divulgados pelo Google, mas podem ser avaliados pela MozBar.
Através dessa página, você pode verificar a autoridade das páginas e domínios e a nota dada pela Moz, que vai de 1 a 100.
Quanto maior a nota, maior a autoridade do domínio (e páginas, no caso delas).
3. Link building
Link building é o fator de ranqueamento do Google que se refere ao uso e relevância de links internos e externos.
E, diferentemente do que muitos pensaram por aí, não basta nem vale encher seu site ou os sites dos seus clientes com links aleatórios ou para sites com muita autoridade.
No caso dos links externos, essa métrica se refere aos links de qualidade que seu site recebe.
O que é um link de qualidade? Um link que faz sentido no contexto em que foi inserido, vem de uma página relevante e de forma orgânica. Nada de “coloca meu link aí no seu site que eu coloco um para o seu.”
Já se tratando dos links internos, eles servem para conectar os conteúdos e páginas do site, melhorando a navegação e apresentando complementos ao que o visitante está acessando.
Dica: Quando desenvolver um site, caso o cliente autorize, faça um link para seu site na aba “desenvolvido por”. Isso aumenta o número de links para seu site, gerando mais autoridade e dando mais visibilidade ao seu negócio!
4. Conteúdo original
Um dos fatores de ranqueamento que o Google mais preza é a originalidade dos conteúdos.
O Google penaliza sites que copiam conteúdo e priorizam aqueles com conteúdo original, relevante e de boa qualidade.
Portanto, se você, além do desenvolvimento do site, oferece também o serviço de produção de conteúdo, se atente para que ele seja sempre criado do 0 e bem escrito, garantindo um bom posicionamento para o site de seus clientes.
E vale lembrar ainda que, além de original e de qualidade, o conteúdo deve ter um tamanho considerável, de, no mínimo, 600 palavras.
5. Palavras-chave
O uso de palavras-chave é o que garante às páginas de conteúdo e até mesmo às outras páginas de um site a chance de se posicionar no Google.
Não que isso garanta o primeiro lugar ou mesmo um lugar na primeira página, mas é a partir dessas palavras-chave que o site pode ser encontrado e indexado.
As palavras-chave devem ter a ver com o segmento de mercado do dono do site, ser utilizadas de forma inteligente (sem exageros para “encher linguiça”), aparecer no título, subtítulos e no decorrer do texto, em caso de artigos e outros conteúdos escritos.
6. Velocidade de carregamento
Mais um dos fatores de ranqueamento que o Google leva muito a sério é a velocidade de carregamento das páginas, como você pode conferir neste artigo.
Se certifique de que os sites e páginas que você desenvolve levem, no máximo, 2 segundos para carregar, uma vez que o Google penaliza sites que demoram mais que esse tempo.
Parece pouco tempo, não é? Mas a maioria dos usuários não espera mais que 2, no máximo 3 segundos para ver os resultados de uma página.
E, levando mais que isso, o site tem uma taxa de rejeição muito alta, descendo no ranking do Google e sofrendo cada vez mais com penalizações.
7. Tempo de permanência nas páginas
Além da velocidade de carregamento, o tempo de permanência dos usuários nas páginas é mais um dos principais fatores de ranqueamento do Google.
Sites com uma taxa de rejeição alta, onde os usuários ficam pouco tempo, sofrem penalizações.
Em contrapartida, sites com um bom tempo de permanência de seus usuários recebem uma pontuação melhor, ranqueiam melhor e passam a ser recomendados para pessoas com interesses em comum – e recomendados mais vezes a quem passou bastante tempo neles.
8. Responsividade
A grande maioria dos acessos à internet no Brasil vem de celulares, conforme dados da Agência Brasil e, pelo visto, esse número só tende a aumentar.
Com isso, ao desenvolver projetos para web, é importante se atentar ao design responsivo, que também é um fator de ranqueamento do Google.
A responsividade garante que o site ou demais páginas se adaptem a dispositivos móveis e não apresentem a versão para computadores, melhorando a experiência do usuário e tempo de permanência nas páginas.
9. Uso e otimização de imagens
Os robôs e mecanismos de busca não enxergam as imagens como os humanos, mas, apesar disso, é muito importante usar as chamadas mídias ricas em seus projetos.
E, além de usar imagens – gifs e vídeos também – em seus projetos, é importante otimizá-las, para que os mecanismos de busca possam entender o que está sendo mostrado.
Essa otimização é feita por meio do nome do arquivo, texto alternativo, descrição e legenda.
E além de ajudar os robôs de busca, essas descrições servem também para sistemas de acessibilidade, que as lêem para pessoas que possuem alguma deficiência.
10. Conteúdo recente e atualizado
Além de produzir conteúdo original, relevante e com boas palavras-chave, é preciso garantir a atualização e recenticidade dos conteúdos.
Isso porque o Google dá preferência a conteúdos novos na exibição, de forma que, se um conteúdo é antigo ou desatualizado, perde a chance de estar entre os primeiros do ranking.
11. Usabilidade
Estamos chegando ao final da nossa lista de fatores de ranqueamento do Google e, o penúltimo deles é a usabilidade.
A experiência do usuário é a prioridade do Google, de forma que um site deve ser usual, fácil de usar para, de fato, oferecer uma boa experiência.
O design deve favorecer isso, a fluidez em conduzir o usuário entre as páginas de forma simples, para facilitar o entendimento dos botões e demais pontos que possam impactar na navegação.
12. Certificado SSL
Para encerrar, o certificado SSL. É ele quem garante o “S” no final de “HTTPS”, que nada mais é do que mais uma camada de proteção.
Mas, como você deve imaginar, “só mais uma camada” já é muito quando se trata de segurança na internet e, desta forma, sites que ainda não tem esse certificado são apresentados como não seguros nas buscas no Google.
Além da experiência do usuário, outra prioridade da empresa é a segurança.
Ufa! Quantos fatores, não é mesmo?
Mas valeu a pena, afinal, agora você conhece os principais fatores de ranqueamento do Google e pode usar isso a seu favor e a favor de seus clientes ao criar seus projetos de web design!